O rei Salomão fez um recenseamento de todos os estrangeiros que moravam em Israel. E Salomão os separou para fazer o serviço pesado de construção do Templo.
Ainda hoje acontece isso.
O problema de imigrantes nos países está aumentando.
Falam de globalização, mas o desprezo pelas diferenças é enorme.
Falam de soberania de cada nação para justificar cada atrocidade que fazem conforme necessitam.
Política é política, não é? Está certo? Mas o que interessa aqui não é a política de estrangeiros!
Há pessoas que odeiam o rei Salomão por ser tão tirano, ditador, tão imperialista.
Mas ele construiu nada menos que Jerusalém! O modelo da Nova Jerusalém!
A Jerusalém que Salomão construiu pode não ser modelo para a Nova Jerusalém, nem pela beleza e nem pela grandeza! Mas fez um trabalho excelente.
Separou setenta mil pessoas para carregar o material de construção e oitenta mil para cortar pedras nas montanhas.
Mas a façanha é usar somente três mil e seiscentos entre os estrangeiros mesmos para fiscalizar todo o trabalho.
Conseguir entre eles os próprios fiscais é uma façanha.
Façanha ainda maior é a porcentagem de fiscais em relação ao todo corpo de trabalhadores. É 2,4 %. São 40 pessoas por fiscal.
Mas isso, não é nada comparado à façanha dos discípulos de Jesus.
Os doze discípulos conseguiram organizar uma multidão de mais de 5.000 homens, mulheres e crianças, mais de 4.000 pessoas para alimentar com alguns pães e peixes pequenos. A porcentagem de controle é de 0,24 %.
São mais de 400 pessoas por discípulo.
Foram os homens de sucesso com muito trabalho a fazer. Foram empreendedores a serviço de milhares. Até Jesus veio para servir.
Servir toda a humanidade. (Mateus 20:28)
Tem muita gente por aí que não tem trabalho.
Não é pela falta de capacidade das pessoas.
Mas por falta de trabalho mesmo.
Tem que haver trabalho para que as pessoas possam trabalhar.
Falta de trabalho pode ser por falta de empresas.
Falta de empresas pode ser por falta de empreendedores sérios que queiram fazer trabalhos sérios.
Existem muitos deles mas faltam muitos mais.
Alguns poderiam lançar-se em empreendimentos próprios, em vez de procurar um bom emprego ou ser um bom funcionário.
É claro que falta experiência para isso. Mas ninguém nasce empresário. Em vez de reclamar que faltam empregos poderiam criar a sua própria qualidade de vida.
Assim como muitos procuram por bons amigos em vez de eles mesmos serem bons amigos para os outros.
Hoje, o número de cristãos é 1/4 da população mundial. São 1,5 bilhões de cristãos. Seriam assim, 3 outras pessoas de outra religião ou sem ligação com entidades religiosas por cristão. A porcentagem de controle é de 25 %. São 4 pessoas por cristão.
Mesmo assim, não há avanço na melhora da vida das pessoas nem cresce o número de cristãos.
Será que a política de educação dos governos pode ter feito isso? As sociedades que não prepararam empresários vão sofrer as conseqüências.
Mas o destino de cada um pode ser traçado se conseguir olhar para o horizonte de possibilidades.
Dar o trabalho é importante. Assim como em Mateus 20:1-16, deve-se abrir vagas para emprego. Mesmo sabendo que já é altas horas quase no término das obras, o dono daquela fazenda contratou os que não estavam fazendo nada, e a salários justos.
O setor de construção emprega muito. Assim como a Nova Cidade vai precisar de muitos para a construção.
Para a construção Deus pode empregar os seus anjos, multidões de anjos, como se fosse um exército celestial. (Lucas 2:13)
São muitos. É pelo menos um para cada criança: “Cuidado para não desprezarem nenhum destes pequeninos, por que os anjos deles estão sempre na presença de Deus que está no céu.” (Mateus 18:10)
São milhares, milhões. (Daniel 7:10) São milhões e milhões. (Apocalipse 5:11) “...Aqueles que estão conosco são mais numerosos do que os que estão com eles.” (2 Reis 6:16) Um exército inteiro de anjos: coberto de cavalos e carros de fogo. (2 Reis 6:17)
Até lá se a tecnologia de robôs avançar até robôs podem ser empregados na construção.
Alguns homens sonham com o dia em que as máquinas tenham inteligência artificial, que evoluirão para ser máquinas espirituais.
Alguns têm medo.
Mas outros apostam que poderão aparecer robôs com inteligência suficiente para “provar” que não são robôs.
E se fizerem isso, poderão dizer que o homem conseguiu chegar à verdadeira inteligência artificial.
Poderão, assim, tranquilamente, deixar os trabalhos mais árduos da construção e outros afazeres para os robôs.
A imaginação futurística da catástrofe pelos robôs tem se mostrado rentável.
A história futura continua dando esperanças de um lado e pesadelos de um mundo de terror para outro.
Mas se a previsão estiver correta estarão cobertos, também, de robôs, muitos robôs, milhares, milhões, milhões e milhões.
Os versículos bíblicos são de João Ferreira de Almeida Atualizada, veiculados pelo site www.biblegateway.com ©