Além do mais, querem saber como a memória funciona: como pensamos? Como compreendemos?
Alguns especulam que a teoria que explique ligação entre a matéria e o espírito é a “resposta para o segredo da vida, a solução para o enigma do universo.” Outros apostam que a memória pode ser explicada com a teoria de tudo, aquela dos efeitos quânticos e gravitacionais, a teoria que unificaria a física e resolveria um dos problemas mais perturbadores da filosofia.
O que é, afinal, a memória humana? Ouvimos as melodias que duram somente alguns segundos, e as temos na memória para sempre.
De alguma forma, nossas experiências pessoais deixam suas marcas no cérebro. Mas como é possível algo tão fugaz como uma canção, por exemplo, tornar-se parte do cérebro? De nosso próprio corpo? Como o passado entra no domínio da lembrança? Algumas fisionomias, a história de livros ou filmes, o aroma de um bom café ou o gosto de um delicioso hambúrguer – todas essas informações são armazenadas em nossos neurônios.
O esboço do possível traçado de uma teoria unificada, evidenciadas pela física e pela neurociência, que explique como elementos fundamentais da natureza atravessam o cérebro, não é conhecido ainda, mas se revelar correto em algum sentido representaria uma realização monumental da humanidade.
Pouco a pouco, as experiências se acumulam e com advento das tecnologias da informação, refinam cada vez mais as representações da realidade para explicar a memória.
Como Deus acessa as informações do Universo?
Como seria a “Máquina de Deus” para acessar?
Deus acessa as informações do universo para o seu uso “diário” de pesquisa.
Como Deus acessa as informações da história do Universo desde a sua criação até a sua consumação?
Para Deus existe passado, presente e futuro ao mesmo instante, no mesmo momento. É um evento total. Assim como uma máquina total, como um organismo em evolução com a perfeição já atingida.
Já que ele está fora do tempo, está fora da breve história do tempo. Já que ele está fora do espaço, está fora do universo numa casca de noz.
Mas, então, como Ele pode acessar as informações do espaço-tempo?
Como Deus acessa esta memória totalmente completa ou em expansão?
Qual é o número mínimo ou máximo de informações e das operações que esta máquina ou organismo contem?
As perguntas querem saber do poder da palavra de Deus sobre o corpo.
Deus age através do corpo?
É a pergunta sobre a Palavra de Deus em interação com o homem: como? e porque?
“Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração.” (Carta aos Hebreus 4.12)
Uma pesquisa teológica mais científica poderia provar que a Palavra de Deus tem mesmo efeito e muito mais poder do que qualquer outra forma de “efeito placebo” ou de “sugestão subliminar” da mente?
“Não só de pão o homem viverá!” Assim lembra a Bíblia.
“Nenhuma palavra cairá!” (Mateus 5.18.) A verdade castiga e cura o coração.
“Todas as coisas vão ser reveladas” (Eclesiastes 12.14.) Assim como temos que prestar contas. (Hebreus 4.13.)
Nós somos a memória! A História! As escolhas e as decisões, as atitudes de cada momento ficam na memória. É guardado para sempre.
O homem que vive o presente deixa rastros da memória na história. Para rastrear toda história de um elemento basta ler todos os estados deixados ao longo dessa memória.
Como as memórias que são reações químicas, biológicas, eletromagnéticas ou efeitos quânticos podem ser guardadas até após a morte?
Como a palavra de Deus pode identificar as mágoas, tristezas e alegrias, memórias e discernir os pensamentos e propósitos do coração?
Estas perguntas ampliam a visão e o sentido.
A fraqueza é a força para Deus.
Deus usa até a finitude do homem para acertar e ajustar a sua vontade.
A ação de Deus se manifesta através dos homens.
“...para ser a palavra de Deus tem que ser palavra dos homens.” “...a palavra do homem só é possível somente através da palavra de Deus.” É a finitude de Deus.
É a finitude do Homem.
Não é a falta de opções de Deus.
É a vontade de Deus.
“O nosso Deus está no céu; Ele faz tudo o que quer.” (Salmos 115:3)
A evolução das explicações e das reflexões da fé refina as perguntas e as respostas. O desejo é possível pelos modelos da realidade, a ficção se baseia nos fatos.
E daí?
Que adianta discutir as coisas se não conseguem influenciar nenhuma idéia pré-concebida?
“Se eles não ouvirem Moisés nem os profetas, não crerão, mesmo que alguém ressuscite.” (Lucas 16:31)
Concordância com a experiência ou com o princípio ou com a Palavra?
As concordâncias com as experiências são os dados da observação e da experimentação. Ou são os modelos ou os princípios de simetria ou grupos, ou as teorias que podem ser referências da verdade?
Ou a Palavra de Deus ainda pode ser o critério da verdade?
“Quem tem ouvidos para ouvir então ouça.” Jesus está repetindo esta frase constantemente.
“E todos os que foram predestinados ouviam!” “...nós tocamos músicas de casamento, mas vocês não dançaram!
Cantamos músicas de enterro, mas vocês não choraram!” (Lucas 7:32)
“Pois, se alguém tiver vergonha de mim e do meu ensino, então o Filho do Homem terá vergonha dele também, quando vier na sua glória e na glória do Pai e dos santos anjos.” (Lucas 9:26)
“Quem crê na verdade ouve a minha voz!” (João 18:37)
Os versículos bíblicos são de João Ferreira de Almeida Atualizada, veiculados pelo site www.biblegateway.com ©