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Bem Vindo à Igreja dos Trilionários.
Sermões Matemáticos e Geométricos

Projeto Populacional


Os Moradores (Genesis 13:14-17)

A promessa que Abrão recebe de Deus, depois de um tremendo golpe de traição por seu sobrinho, foi que Deus daria para ele e para os descendentes dele a terra que ele pudesse olhar, para o sul e para o norte, para o leste e para o oeste.

Para além das discussões genealógicas e geopolíticas do Oriente Médio que tanto provocam as guerras, a promessa de Deus a Abrão segue ao versículo seguinte.

“...sua descendência ... será como poeira da terra.” “Quem puder contar os grãos de poeira da terra poderá contar teus descendentes!” Então o número de descendentes de Abrão já é grande. Só da família de Abrão já superlotaria o cubo da Nova Jerusalém.

Além de chamar de poeira – uma alusão que lembra o material do homem, “do pó da terra, Deus modelou o ser humano” (Genesis 2:7) – Deus pode fazer das pedras descendentes de Abraão (Mateus 3:9). Mas a descendência que Mateus fala é de Abraão já abençoado.

A promessa de Deus a Abraão, a do número de descendentes, agora fica mais concretamente menor que do número de pó da terra, por que fala de pedras. Em outro versículo (Genesis 22:17) fala mais especificamente sobre a poeira. “...tão numeroso como o grão de areia que está na praia do mar.”

Que pedra? Que mar? Que praia?

Não vamos contar todos os grãos da areia e todas as pedras da terra! O número é assustador. Melhor desistir de contar um por um os grãos de areia.

Mas no mesmo versículo (Genesis 22:17) aparece um indicador mais atraente. “...tão numerosos como as estrelas do céu...!”

São 6.000.

Quando Deus mandou Abrão olhar para o céu e contar as estrelas ele deve ter visto muitas estrelas sem contar. Se Abrão tivesse contado as estrelas ele não teria entendido a benção.

Porque são mais ou menos 6.000 estrelas a olho nu.

Só isso!

E também, só se consegue ver isto na maior escuridão da noite onde não há luzes artificiais que atrapalhem a visibilidade do céu e, ainda, sem nuvens. Que pena que já não olhamos mais para as estrelas. Já o fato de olhar para o céu escuro à noite com tantas estrelas brilhantes causa admiração espantosa em qualquer um.

O número de descendentes está definido: entre 6.000 estrelas a 100 trilhões de grãos de areia. (Se alguém quiser contar todos os grãos de areia, fiquem a vontade!)

Mas se alguém considerar que Deus falou de todas as estrelas que ele tinha criado para iluminar não só à noite mas para governar todo o Universo, então o número de estrelas cresce espantosamente. O número de estrelas no Universo é mais ou menos de 1 trilhão de estrelas de 1 trilhão de galaxias, ou 1024 estrelas.

Estes números de estrelas são bem conhecidos por Deus.

“...Aquele que faz sair as estrelas, em ordem como um exército, todas bem contadas – Ele sabe quantas são, as quais ele chama cada uma pelo seu nome; por ser ele grande em força e forte em poder, nem uma só vem a faltar...” (Isaías 40:26)

Então, Deus estaria falando em 1024 pessoas?

O crescimento populacional da família de Abraão pode ser calculado conforme a história narrada no livro de Genesis.

Depois de nascimento de Isaque até a entrada no Egito da família de Jacó se passaram 190 anos. E o número total de pessoas que acompanharam Jacó ao Egito foi de 70 pessoas. Portanto cresceram em dobro a cada 30 anos.

Depois demoraram mais 430 anos para sair do Egito com 600.000 homens.

Considerando também mulheres e crianças, poderiam ser 2.000.000 pessoas. Portanto cresceram em dobro a cada 30 anos, também.

Quantos teriam nascidos desde então?

Se calcular com o mesmo ritmo, o número de pessoas na época de Jesus seria de mais de 9 quadrilhão de pessoas!

Até aqui se contaram somente os descendentes de Abraão.

Mas e os outros antepassados?

O número de pessoas que viveram a história é incalculável. Mas hoje se fala somente em 6 bilhões de pessoas.

Só isso? Não deveriam ser trilhões ou quadrilhões?

Mas para muitas pessoas mesmo este número já assusta. Afinal são mais de 6 bilhões de pessoas para alimentar. Faltam projetos para superar os limites dessa economia.

Para explicar a enigmática diminuição de população deve-se fazer muitas suposições em relação aos acontecimentos na história. Muita coisa deve ter acontecido. Poderia ser algo como doença, guerra e outras catástrofes.

É algo para começar a reflexão de novo.


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Alexandre Choi


Os versículos bíblicos são de João Ferreira de Almeida Atualizada, veiculados pelo site www.biblegateway.com ©