Alguns homens sonham com o dia em que as máquinas tenham inteligência artificial.
Para testar a verdadeira inteligência artificial faz-se testes de Turing: robôs inteligentes que “provam” que não são robôs. Fazer parecer homem. São robôs com inteligência suficiente para mentir.
E se fizerem isso, poderão dizer que o homem conseguiu chegar na verdadeira inteligência artificial, robôs que pensam por si só e que não precisam mais do homem.
São máquinas incríveis. São máquinas quase espirituais.
Hoje, fala-se das possibilidades de “máquinas espirituais” no futuro próximo. Quando a tecnologia alcançar a ponto de comprimir todos os dispositivos eletrônicos em tamanho de átomos, poderá produzir a tal “máquina espiritual”, um robô que teria a fé.
A imaginação futurística da catástrofe pelos robôs tem se mostrado rentável.
Robôs espirituais como nos filmes hollywoodianos sobre a memória, “Blade Runner” (nós somos a memória?), sobre a mentira, “AI, Artificial Inteligence” que fala do amor do robô pela mãe biológica, sobre o sonho e a revolta dos robôs, “Matrix”, “Eu, Robô!” etc. É a eterna busca da liberdade. A liberdade para os robôs. As idéias sobre os robôs ficam cada vez mais aprimoradas e sofisticadas dando esperanças de um lado e pesadelos de um mundo de terror para outro.
O salmista fala exatamente as características que um robô, competitivo e produzido industrialmente, precisa ter nas próximas décadas. (Salmos 115:5-7)
“Eles têm boca, mas não falam; têm olhos, mas não vêem. Têm ouvidos, mas não ouvem; têm nariz, mas não cheiram. Têm mãos, mas não podem pegar; têm pés, mas não andam; e da garganta deles não sai nenhum som.”
Os ídolos, de madeira e de pedra, eram para muitos a fonte de renda muito interessante.
Ainda mais, os feitos de prata e de ouro eram produtos mais procurados.
“Os deuses das outras nações são de prata e de ouro e são feitos pelas mãos dos homens.” (Salmos 115:4)
E todos queriam que fossem algo que possa acordar, ficar de pé, andar e falar.
“...os ídolos não podem falar; como é que alguém pode confiar num ídolo que ele mesmo fez?” (Habacuque 2:18)
“Ai de você que diz a um ídolo de madeira: ‘Acorde!’ e que ordena a um ídolo de pedra: ‘Fique de pé!’ Será que um ídolo pode entregar alguma mensagem? Não, não pode. Ele está todo coberto de ouro e de prata, mas é uma coisa morta.” (Habacuque 2:19)
A questão é que os robôs de hoje começam a acordar, começam a ficar de pé e começam a andar.
Os robôs começam a falar, a cheirar, a olhar, a ouvir, a pegar com as mãos.
Dizem que a próxima vida orgânica se basearia nos silícios, as pedras e as aréias, em vez de carbono como é o caso da vida na Terra.
Os microprocessadores são feitos de silícios revestidos de ouro e prata. E os robôs são capacitados com os microprocessadores de última geração.
Os robôs já começam desenhar, compor músicas, participam nos filmes, nos teatros.
A participação dos robôs nos círculos sociais vai crescer.
Alguns gostariam de ter o corpo preservado na forma biônica de robôs.
“Que fiquem iguais a esses ídolos aqueles que os fazem e os que confiam neles.” (Salmos 115:8)
Ainda, o robô para ser um robô de verdade, precisa mentir.
“Que valor tem um ídolo? Um ídolo não é mais do que uma imagem feita por um homem e que só serve para enganar...” (Habacuque 2:18)
Deve ser de algo assim que Deus fabricou a humanidade: fazer sentir-se Deus.
Os homens não sabiam que tinham esta ambição escondida pré-configurada na fabricação, de querer ser Deus, de brincar de Deus.
Ao chegar nas possibilidades iminentes de um robô totalmente autônomo é que a humanidade tem consciência da sua divindade.
Nós somos a máquina espiritual de Deus!
“O Deus Eterno está no seu santo Templo; que todos se calem na sua presença.” (Habacuque 2:20)
Os versículos bíblicos são de João Ferreira de Almeida Atualizada, veiculados pelo site www.biblegateway.com ©